O canto da sala, agora vazio, vai fazer parte de outra história que eu desejo que seja tão feliz quanto foi, foi não, é a nossa.
A lembrança é inesquecível, mas vamos e precisamos seguir para um novo ciclo, eu aqui e você aí em cima.
Não é que tenha dia bom ou ruim, não tem, é um dia e você não sabe como ele vai ser no próximo minuto, e você tem que ir vivendo cada minuto e descobrindo como é e o que fazer com o “não existe mais”.
Não é uma doença que vai se curar, não tem cura, é se acostumar , agora você tem que aprender a ser feliz de novo, a viver de novo, a ser triste, a fazer planos , a conhecer outra pessoa, a imaginar as coisas , e tudo isso com essa dor que na verdade é também uma forma de amor e que chamam de luto.
Não tem como bater em ninguém, xingar, culpar ou resolver, é viver, com essa dor, você não é mais a mesma pessoa e percebe isso nos primeiros dias, você olha mais e fala menos, você lembra e chora, tem horas que você até quer gritar e falar coisas que não vão resolver nada a não ser atrapalhar a sua evolução e de quem foi, viver o luto acredito que seja o melhor, chorar quando der vontade, conversar sozinho, lembrar da sua rotina, chorar de novo, rir, não é nem “tentar” viver , é VIVER mas agora com essa dor que tem horas que é sufocante, outras vezes cortante, outras vezes é uma sensação que não dá pra explicar.
Ir em frente é a única opção!*
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