Olhando algumas fotos antigas de fim de ano tive uma maravilhosa recordação e resolvi escrever.
Era uma tarde chuvosa e fria, aliás um clima que muito me agrada, me atiça e até enfeitiça.
Sem ter nenhum compromisso entrei em uma sala de bate papo, já estava excitado só com a possibilidade de encontrar alguém, usei um nick bem específico: hxh Canela – agora.
Não precisei mais de um minuto e me chamaram: ” me liga? ” Sinceramente me espantou um pouco a rapidez, sem saber nada de mim ou eu dele, mas eu respondi: ” ligo sim guri, mas em que número?” E logo veio, saí da net e desliguei o note, liguei, percebi pela voz que se tratava de um guri novo e não me enganei, chamado Marcelo, 23 anos, combinamos de nos encontrar a noite, pois eu disse que já tinha feito compromisso com meus amigos e não poderia faltar.
Durante a tarde fiquei imaginando de como ele seria e até pensei em desistir, pois podemos ter surpresas bem desagradáveis quando fazemos isso, mas não sei, movido por uma força maior que eu deixei o barco correr.
Depois que chegamos do jantar eu e os amigos nos recolhemos, eu disse que ia navegar na sala e liguei:
Marcelo? Gustavo, tudo bom?
Olha não sei se vai dar para sair não, pois fiquei sem carro e não poderei sair da Pousada porque uma amiga não está bem. Na verdade só desculpa. Ele disse: Não tem problema eu vou até tu. Ok, eu disse, te espero na frente.
Em 10 minutos ele chegou, cara de bebê, uma barba por fazer, sorriso malicioso, estacionou e ficamos na lateral da pousada, fazia frio e tinha uma neblina densa, o papo foi pouco, mas os beijos muitos, que delicia, um novo sabor, algo que tinha a impressão de nunca ter provado, mão para lá e para cá, dentro e fora, muito carinho, cheiro, amasso e beijos, claro que neste ponto estávamos excitadíssimos e não hesitamos e tirar as nossas roupas, o frio? Que frio com aquele fogo todo, e aquelas coxas grossas peludas, hummmmmm me deliciei, nos satisfazemos em bocas, sexos e muito mais, pareciam dois animais, um querendo devorar o outro, não me aguentei e pedi a ele para que sentasse no meu colo, é nestas horas que a gente percebe quanta elasticidade temos, afinal dentro de um carro a coisa pega, mas estávamos tão quentes e loucos, sedentos por sexo e pedi a ele se poderíamos sair, afinal aquela neblina nos encobriria na noite , saímos e sobre gotículas de água e um vento frio originário do Sul terminamos em um único gozo, com a impressão de que nunca o tivera visto, com a impressão de que fosse um estranho que achei na rede.
A noite de fim de ano não posso dizer que foi a melhor da minha vida, mas a véspera será sempre inesquecível.
E aquele escorpião tatuado na coxa…
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