TERAPIA DE CONFRONTO

 

Fui ao meu terapeuta esta semana, aliás fazia anos que não o via, e como o tempo fez bem a ele, está grisalho, deixou a barba crescer, posso dizer que o bagual está um belo cavalo reprodutor, hahahahahaha…se bem que eu não faço a linha “égua”, mas enfim.

Contei a ele algumas das últimas situações a que passei e sobre os meus últimos dois casamentos, mas se relacionar com pessoas mais jovens não dá certo, não que eu seja muito mais velho, um “tiozão”, tiozão está meu terapeuta e não consigo para de pensar nele, já estou excitado. 

Isso é bom… hahahahaha

Relatei o que vivi e como cheguei a algumas conclusões e ele ao invés de virar e me dizer: Vem e casa comigo disse-me sabe o que: As pessoas tem propensão a escolher o que não vai dar certo por ser mais cômodo, afinal algo sério que dê certo exige responsabilidade!

Gurizada, a minha vontade foi de levantar e voar em cima dele, encher ele de beijos e dizer caso com você agora e assumo tudo que tiver. Mas isso não ia dar certo.

Vou voltar ao foco do meu assunto, do meu texto porque se eu ficar falando dele vou ter que ria ao banheiro e aí não vai rolar texto porra nenhuma, aliás só isso… P**rr*.

Fiquei pensando nisso e analisando algumas coisas que já vivenciei. Será que quando a gente só pega o boy também escolhemos o errado, pensei que posso ter dispensado após o sexo muitos então que poderia dar certo, ou não.

E se aquele menino que eu saí só por algumas horas, a famosa “rapidinha” só para se aliviar, e se ele fosse o cara para eu casar e eu dispensei? Como saber quem é o cara certo?

Aí lembrei de alguns meninos aos quais me apaixonei e cheguei a me imaginar velhinho com ele cuidando dos netos, imaginei a gente sentado em uma praia no fim de tarde apreciando o pôr do sol, será que todos pensam isso ou só eu estou ficando velho?

Acredito que todos querem isso.

Voltei a analisar o que já passei com namorados e acabei chegando a conclusão que aquela delicia de terapeuta deveria sim era marcar mais consultas pra mim, de preferência umas duas…por dia.

Acho que ele tem razão sim percebi que sempre me apaixonei por aqueles em que eu via que tinham coisas que eu não gosto, que eu não saberia conviver com.

Percebi que acabava mascarando e usando a paixão como cortina de fumaça para que estas coisas não fossem vista todos os dias por mim assim só me incomodariam de vez em quando e assim ia levando, aí fiquei pensando eu e ele abraçados naquela poltrona imensa, se abraçando, beijando…opa, calma , para tudo, esse pensamento não é deste texto, esse é do terapeuta. Onde parei mesmo? 

Ah tá, nas coisas que não queria ver.

E afinal esta “covardia” que temos é algo controlável? É algo consciente ou inconsciente?

Eu fico me perguntando e analisando porque não me jogo nos braços dele e quebro todas as regras…opa, de novo? Gurizada, sinto muito mão não está dando, vou ter que terminar por aqui e dar um jeito nestes pensamentos “profanos” com meu terapeuta, banho frio e masturbação em 3…2…1.

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