ATÉ ONDE?

 

Será que, às vezes, ficamos tão cegos com algo que nossos instintos de sobrevivência nos levam a atos invisíveis aos nossos próprios olhos?
Não sei.

Me questiono muito ao gostar das pessoas e, baseado no que já vivi e observei, penso que elas chegam a um estágio de possessão em que se deixam dominar pelo amor — se é que amor verdadeiro é possessivo, o que não acredito.
Digo isso ao comparar amor com possessão, porque as pessoas se anulam. Por mais que digam que tentam mudar ou que mudaram, continuam patinando. E, mesmo que você tente mostrar que elas continuam no mesmo lugar, apenas mudaram de posição, elas insistem que não.

Deveríamos ser capazes de nos anular momentaneamente quando precisamos resolver algo: sair do olho da confusão e observar de fora. Assim, poderíamos analisar friamente cada ato para entender no que e como mudar.

Às vezes, afirmo com tanta convicção que me amo em primeiro lugar, mas também me vejo em tantas situações que questiono esse amor próprio.
Até onde realmente nos amamos em primeiro lugar?
Até onde o amor pode ser possessão e nos cegar?
Até onde conseguimos realmente mudar de verdade e não apenas alterar nossos atos e comportamentos?
Até onde conseguimos aceitar as pessoas como elas realmente são?

Não sei. A grande verdade é que nem sei se o que acabei de escrever está certo ou errado, ou mesmo se penso assim de fato. Não sei.
Acredito, sim, que, ao longo da minha vida, recebi muitos tombos, acumulei muitas cicatrizes, vivi muitas alegrias e prazeres também. Me ensinaram muitas coisas — algumas, inclusive, precisei desaprender e reaprender. Já mudei, já voltei, mas ainda me questiono. E, às vezes, acho que ainda não aprendi nada.

 

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