Por que será que nos deixamos envolver pelas expectativas?
Talvez sejamos ainda seres tão puros em nossa essência que idealizamos mil coisas. Apostamos todas as nossas fichas em determinado acontecimento, em determinada pessoa ou sonho, e acabamos criando e idealizando uma expectativa que não é real.
Acredito também que, de certa forma, a expectativa anda junto com o egoísmo. Pois, quando criada, queremos aquele ser, aquele fato, só para nós. Por mais que pensemos que não seja assim, é exatamente o que acontece.
Depois de criada, começamos a trabalhar nela, de certa forma moldando-a, seja para o que ou quem ela esteja pré-determinada. Por um momento, acreditamos que está tudo tão certo, que é tudo tão perfeito, que nos deixamos levar pela euforia de um grande prêmio — prêmio que, logo em seguida, nos é tirado das mãos. Sim, assim mesmo.
Afinal, quando percebemos que aquilo ou aquela pessoa não correspondem às nossas expectativas, ou vice-versa, caímos em uma tristeza, em um desgosto. Mas não paramos para pensar que aquilo ou aquela pessoa não nos prometeu nada, não nos disse que seria assim ou assado.
Expectativas: como lidar com elas? Talvez sejam uma eterna destruidora de sorrisos.
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