Engraçado como o tão simples verbo amar nos oferece tantas possibilidades.
Com o tempo, porém, os rótulos — até mesmo do verbo amar — envelhecem, perdem a cor, descolam, descolam, até que se desprendem do vidro. Soltam-se, separam-se.

A separação é dolorosa. Afinal, tudo foi feito tão certinho… Quando unidos, pareciam a dupla perfeita: produto e embalagem.

Mas o senhor Tempo, mais uma vez, encarrega-se de trazer outro rótulo. E, com ele, novas palavras, novas cores, novos olhares e sentimentos.

Alguns rótulos sempre carregaremos: o dos românticos, o dos que apostam no relacionamento, o dos sentimentais, o dos carinhosos, dos companheiros, dos emocionados — como dizem hoje em dia —, dos que riem à toa com o amor. E assim seguem mil rótulos do verbo amar.