MAIS 19 TONS DE CINZA

 

 

 

Lembram-se de quando foi lançado o livro 50 Tons de Cinza? Que burburinho!

As mulheres chegavam a se reunir nos fins de semana para ler. Sim, isso aconteceu com algumas conhecidas minhas. Há um lado positivo nisso: algumas que nunca se dispuseram a ler alguma coisa acabaram lendo.

Falando nelas, as mulheres, perceberam que, além de ler, começaram a divulgar nas redes sociais que estavam lendo? Será que isso não foi uma indireta — ou talvez uma direta — aos maridos e namorados?

E os homens? Conheço alguns que leram, mas a grande maioria permanece no anonimato quanto ao ato. Não sei por quê. Afinal, qual o problema? Aliás, melhor para os que leram. Talvez muitos deles não tenham lido por acharem que o tema seja “coisa de mulher”. Coitados. Se continuarem a pensar assim, correm o sério risco de encontrar em suas camas um C. Grey.

Aliás, a grande maioria dos leitores, na época, eram mulheres e gays. Talvez isso explique por que muitas mulheres gostam de transar com gays. Raríssimas assumem, mas há muitas. Talvez eles tenham um pouquinho de Grey dentro de si, permitindo-se muitas coisas que os homens héteros condenam como absurdas ou “coisas de gay”.

Enfim, acredito que esse livro pode causar uma grande revolução. Tenho amigas que se desligaram de tudo para devorá-lo. Claro que, com certeza absoluta, se imaginavam no lugar de Anastasia. Talvez muitas delas estivessem vivendo no livro aquilo que gostariam de viver com seus parceiros.

Quem sabe o livro seja um marco de outra revolução? Mas, desta vez, elas não vão queimar sutiãs. São capazes de queimar o pênis dos parceiros que não se adequarem às loucuras sugeridas por Grey.

Se bem que… como disse um amigo: “Aquele livro é gibi perto do que ando aprontando”. Michel, Michel… cala a tua boca!

Mas, mulheres, deliciem-se. Imaginem e sintam todo o prazer que puderem. E, para aquelas que conseguem um parceiro para usar a imaginação, parabéns!

Aos homens: quem não leu, que leia. Mesmo que seja escondido. Não precisa nem assumir que leu, mas, com certeza, sua vida será outra.

Acredito que Grey viu uma oportunidade de mostrar a uma mulher do que um homem livre é capaz. Digo: livre de amarras e preconceitos. Um homem livre que, em primeiro lugar, foca na sua parceira, no prazer mútuo. E não venham me dizer que ele é assim por determinado motivo. Isso, para mim, é só um adorno na história. Ele é assim porque essa é a essência dele: o sentimento, o prazer, o gozo.

Hahahahaha… o intruso aqui do lado, ouvindo a conversa, disse que até concorda com algumas coisas que eu disse, mas duvida que existam mulheres que gostam de transar com gays.

Então tá. Cada um vive no conto de fadas que lhe é conveniente.

Agora entendo por que, quando se pergunta a alguns homens qual o conto que mais gostam, eles dizem: “Minotauro”.

Ah, claro! Algumas amarras, algemas, couro, brinquedinhos e muita imaginação. E não se esqueça: C. Grey é um personagem criado por uma mulher, Erika Leonard James. #fikadika

Bom seria agora virem mais 19 tons de cinza. Assim, fechamos um 69.

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