#NOMEUCONSULTÓRIO 28 – QUE PORRA É ESSA QUE FAZ COM QUE AS PESSOAS TENHAM MEDO DE SE DECLARAR?

 

 

 

 

E há quem diga que eu não seja psicólogo. Vocês acreditam?
Pois é, nem eu.

Salum, será que se declarar por amor ou por gostar de alguém ainda vale a pena?

E lá vem o Miguel, sempre com as perguntas mais confusas. Ou não.

Sim, claro que vale! Se você ama ou gosta de alguém, qual o problema em declarar isso? Algumas pessoas acham piegas, cafona, mas acredito que falam isso da boca pra fora. Quer coisa mais linda do que aquelas declarações feitas em lugares públicos, com amigos e familiares?
Impossível não se comover com aquilo.

Mas um bilhete também pode ser uma declaração de amor. Um bombom embaixo do travesseiro. Lembro de uma vez que abri mão do meu Carnaval para ficar com um namorado meu. Ele achou aquilo o máximo, pois a minha fama de festeiro sempre foi grande, rsrsrs…
Pra mim, aquilo não foi esforço, mas causou um sentimento nele que eu não poderia imaginar.

Então, declare-se, sim, sempre que puder. Isso faz bem a quem se declara e a quem recebe. É energia boa trocada. É amor.

Claro que alguns vão dizer: “Mas e depois, se acabar?”
Se acabar, acabou. Se declare para o outro ou outra que vier. Mas não deixe de fazer o que o coração pede. Não tenha medo de se expor, de se machucar. Isso faz parte.

Ah, quantas declarações já fiz! Quantas nem foram correspondidas, quantas me trouxeram cicatrizes fundas. Quantas me trouxeram lágrimas, sorrisos, felicidade, uma batida forte e compassada no coração. Quantas? Quantas?

Uma vez fui até Ribeirão Preto por causa de uma pessoa. Ir até alguém é declarar. Receber esse alguém também é. Foi tudo muito bom. Foram poucos dias, mas o namoro em si não rolou. Foram dias ótimos de carinho, de muita conversa, pois ele não era assumido ainda (hoje já é, e sim, é daqui da minha cidade). Dias de muita troca. Rolou até sorvete de creme… hehehehe. Vim embora de lá como amigo. E sabe o que ganhei? Ele me excluiu do Facebook e me bloqueou, rsrsrs… Vai entender o ser humano.

Mas tudo bem. Tudo é válido, e é um direito dele. Hoje somos amigos nas redes sociais. Ele já é assumido, tanto que já contou essa história em rodas de pessoas que mal conhecia. Prefiro acreditar que, na época, ele tinha receio de que, por sermos amigos, as pessoas o associassem a ser gay. Mas, gente, gravidez e ser gay não têm como esconder.

Agora, um fato: as melhores declarações são aquelas improvisadas. Sem muita organização, sem ser um evento. Aquelas que podem ser apenas um sussurro dizendo assim:

Me abraça, me beija e me olhe nos olhos.
Arranque de mim mil sorrisos e mil lágrimas.
Sinta o aroma das flores.
O ar de união e a nossa felicidade.
É isso que quero. É isso que eu preciso.
Sinta que és meu e que eu sou teu.
Que somos pré ou destinados.
Que fomos e voltamos.
Que seguimos e retornamos… de onde paramos.
Me cuida que eu te protejo.
Me ensaia, me desenha, me colore e me sinta.
E… se por algum motivo eu ou você agir por instinto, não deixemos o outro esquecer dos momentos felizes e simples que já vivemos.
Das coisinhas bobas que nos fizeram rir muito e nos fazem felizes.
Me abraça, me beija, feche meus olhos e arranque mil sorrisos,
mil suspiros e um sussurro onde vou dizer que TE AMO.

Não desperdice uma só oportunidade de se declarar a quem você ama. Você só tem a ganhar com isso.

Viu? E ainda dizem por aí que eu não sou psicólogo!

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