Talvez esta tenha sido, para mim, a mais empolgante das experiências… Mas hoje, com o passar do tempo, vejo quão inexperiente eu era — adolescência, quem sabe, mesmo com a idade já avançada.
O telefone toca, e na tela aparece um nome conhecido. Ao atender, já todo eufórico, ele me conta que está de plantão. Isso já me sugere que eu, mais uma vez, serei um gato sorrateiro. De madrugada, escalo o hospital por fora e, pela janela, entro no quarto do médico de plantão.
Loucuras para alguns, excitação para mim. Afinal, a única coisa errada nisso tudo é que ele diz que as pessoas não sabem dele. Quão enganado está! Mas não sou eu quem vai abrir os olhos dele; quero, sim, é abrir o seu corpo e proporcionar o mesmo tesão que ele me proporciona.
Uma da madrugada, e eu, de preto, pulando janelas de hospital. Ele já estava lá dentro — era um dia calmo… Me recebe com beijos, abraços, afagos. Como um louco, já vou arrancando sua roupa; afinal, sei que plantão é plantão, e eu não quero perder tempo.
Em pouco tempo, estamos nus, rolando entre os lençóis brancos da cama. Nos beijamos avidamente, mãos deslizam pelos corpos, e não posso negar que esse corpo tem algo que me excita muito: pelos, muitos pelos… Isso me deixa ainda mais louco, já não aguento minha excitação.
O bom de estar com “pessoas da área da saúde” é a praticidade com que eles têm tudo: camisinhas, lubrificante, toalha… rsrsrsrsrs.
Ele me perguntou se eu queria, e como queria! Não só queria, como quero. Virei-o de costas, e aquela bunda peluda me deixa louco — louco mesmo. Coloquei a camisinha, lubrifiquei meu pau, lubrifiquei ele e comecei. Ele sempre pede para ir devagar; prefiro atender a perder. Logo sinto aquela sensação quente de que ele engoliu todo o meu pau. É uma sensação maravilhosa, e vocês sabem do que estou falando — tanto quando se transa com homens quanto com mulheres, o abocanhar do pau é incrível.
O ritmo frenético do vai e vem me excita ainda mais. Ele, de quatro, se masturba. Sei que aquele entra e sai bem devagar, e quando os músculos anais pressionam a cabeça, é melhor ainda. Ele diz que já está louco de tesão e que o gozo não vai demorar. Isso é o suficiente para levar qualquer homem ao êxtase: o cara dizendo que vai gozar e pressionando seu pau. E assim me vejo agora, aos urros, gozando — gozando muito.
Uma trepada incrível, daquelas loucuras meio sem combinar e cheias de riscos. Tomamos um banho rápido, pulo a janela de volta e me vejo feito um gato vadio, andando pela noite depois de uma boa gozada.
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