E há quem diga que eu não seja psicólogo. Vocês acreditam?
Pois é, nem eu.

Não imaginei que postar um texto sobre os meus fetiches pudesse liberar os de outros.

Eduardo é um urso — que, aqui entre nós, delicioso — comentamos sobre o texto “Vamos falar dos meus fetiches?”, que está na categoria “Histórias ou estórias”, e ele diz: “Acredito que não tenha. Eu tenho duas fantasias que desejo realizar: transar com padre e transar com um casal de homem e mulher, mas a fantasia é serem casados mesmo. rs. Não sei se meu tesão por coroas se enquadra em fetiche.”

Menino, isso é fetiche sim! Se te dá tesão, te excita, é sim.
Não lembro de você ter me dito nada sobre isso, hein. E a questão do padre… nossa, essa pode ser bem polêmica, né? Por isso sempre defendi que padres deveriam sim se casar e ter uma vida a dois, pois só assim teriam mesmo experiências para estarem lá aconselhando.

Mas voltando ao fetiche: eu nunca tive por padre, e já rolou, mas eu não sabia que ele era padre até depois de umas duas ou três vezes — ele contou.
Acredito que, se é algo que te dá prazer, por que não?

Quanto ao casal, juro que achei que você já tivesse feito isso na sua época de hetero — se é que você teve essa época. Mas posso te garantir que não é algo difícil de se realizar. Percebo que tem aumentado os casais que colocam um gay na relação. Sinceramente, não sei se o hetero se sente mais seguro ou, na verdade, é uma boa desculpa para os primeiros contatos com outro homem — porque que rola, rola, a gente sabe. Como também existem os que simplesmente fazem por prazer seu em ver e da sua mulher. E se os envolvidos estão tendo prazer… é o que interessa.

Oi? Ah, você que está lendo, pare de julgar! Porque eu tenho certeza que, nessa sua cabeça cheia de ideias, deve ter coisa muito pior que transar com um casal hetero.

Já quanto ao coroa, agora fico eu aqui pensando: “Fui um fetiche pra você?”

Viu? E dizem ainda por aí que eu não sou psicólogo!

P.S.: Se sim, vamos repetir — fetiches não podem ser abandonados!