Seguimos falando de fetiche. Engraçado que alguns assuntos geram muito pano pra manga, né?
Há algum tempo, conheci um cara no app — grisalho, lindo, mas sabe aquele grisalho precoce? Sim, ele tem menos de 40 e é lindo. No dia que cruzamos no app, não conseguimos nos encontrar e marcamos para outro dia, coisa que não deu certo. Tivemos que esperar uma volta minha a São Paulo. Vamos chamá-lo de Sr. J.
Continuamos conversando, e fomos sabendo um pouco mais das vontades de cada um. O papo rolou até a minha volta e, com isso, acabamos, claro, trocando muitas informações e fotos. Que tipo? Ah, viados, por favor, me poupem dessas explicações do jardim de infância.
Já tínhamos também falado sobre fetiches, e a resposta dele foi a seguinte:
“Eu já te falei, e são os básicos… sou igual a você, não suporto dor e não tenho nada com vestuários (couro, lingerie e afins).”
Dessa resposta, só me encaixo na dor, Sr. J. Porque sobre vestuários… falo disso em outro texto.
Viagem marcada, executada com sucesso. Combinamos de nos encontrar no apto dele, e eu disse:
“Me surpreenda na forma como vai me esperar, porque estou levando algo pra gente brincar.”
Hora marcada, local confirmado. Ele me recebeu nu — totalmente nu —, e que visão! Já conhecia por fotos e já me agradava muito, mas ao vivo, podendo tocar…
Claro que a recepção foi calorosa e que logo as roupas foram deixadas de lado, mas a curiosidade maior dele era sobre o que eu havia levado.
Gravata, sorvete e chocolate em calda.
Ele chamou para subir, mas sugeri que era bem melhor a bancada da cozinha — rsrsrsrs. Ele me olhou espantado, mas topou.
Tirei a gravata da bolsa e vendei seus olhos — ficou claro que a excitação dele só aumentava. Coloquei-o deitado na bancada e, bem devagar, fui passando sorvete em cada pedaço daquele grisalho e lambendo bem devagar.
Peito parece ser um bom ponto dele. Ficou combinado que ele não poderia colocar a mão — só ficar deitado e aproveitar as sensações. No umbigo também foi um ponto bem interessante (eu gosto). Dali pra baixo, usei sorvete e o chocolate — passar sorvete nas bolas… meninos… e meninas, façam isso e depois me contem o resultado.
Enfim, Sr. J se contorcia com aquele creme gelado no saco e a língua quente, chocolate no pirulito e língua, a parte interna das coxas — e que coxas! Claro que tiveram muito sorvete, calda e sempre… a língua.
Chegou num ponto que ele disse:
“Não aguento mais, quero você dentro de mim.”
Sr. J gemia a cada investida funda, cavalgando entre sorvete e chocolate, vem um grito rouco de macho que está gostando de ser possuído. E foi assim — entre gemidos e urros — que gozamos juntos como dois animais doces.
Sr. J, ao vivo, parece mais tímido, mas, à medida que o tempo foi passando, ficou claro que é um gostoso de um safado. Já combinamos repetir — não com sorvete e chocolate, mas outros brinquedos.
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