Lola,
não me deixe tão solto
e achando que posso tudo,
se teu tudo para mim
se resume em nada.
Se tuas vontades
me deixam em amarras,
se teus desejos
fazem de mim estátua –
dos mais frios mármores
e lavas incandescentes
de desejos.
Não me deixe criar
expectativas e ilusões,
se de castigo
me algema em porões.
Faz-me submisso
e teu escravo.
Bate-me, judia-me,
morde-me, tortura-me…
mas não me abandones.
Faz do meu corpo
teu alimento.
Faz do meu prazer
teu desfalecer.
Faz do meu néctar
teu elixir do viver.
Faz de mim
o que bem quiseres.
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