E, nesta mistura incrível de letras, pontos e vírgulas, vamos nos despindo de nossos sentimentos, de nossas vontades, nossos desejos, nossas fraquezas.
Vamos deixando às claras nossos medos, nossas realizações, nossas aventuras e as mais sórdidas loucuras.
Num pedaço de papel, na tela de um computador, em uma calçada ou até mesmo em uma lasca de árvore, escrevemos os amores, os rancores, as dores e paixões.
Escrevemos os prazeres e as desilusões.
Às vezes, com um certo receio de como seremos lidos, interpretados e aceitos — mas sempre com coração, emoção e muita, muita imaginação.
Escritor? Um dia, nunca pensei que fosse. De velhos rascunhos, dores e amores, vão fluindo…
Assim, vamos brincando com a nossa imaginação e deixando ali linhas e mais linhas, montões delas, para que você possa nos ler, nos entender, nos questionar, elogiar e criticar. Para que, depois disso, possa pensar, refletir e, às vezes, até mudar.
Enfim, brincamos com as letras para que, juntas, possam fazer sentido — ou, muitas vezes, nem tenham sentido. Meio sem lógica, meio sem início, meio ou fim. Escritores? Sim!
Uma mistura de loucos e santos, lógicos e insanos. Às vezes vistos como intelectuais, mas muitas vezes como arrogantes, medíocres e até prepotentes. Cultivamos desafetos e desamores, paixões, ódios e rancores — sim, tenha certeza.
As pessoas nos leem e acreditam que nos conhecem. Nos julgam, nos definem, nos traduzem e, assim, tiram suas conclusões. Somos pré-definidos, chamados de professores — ironicamente —, amados por uns e odiados por outros. E ainda existem os que não se aproximam por medo, receio… Sinceramente, não sei do quê. Mas existem. E esses ainda te rotulam de inacessível — rsrsrsrs!
Mas, enfim, eu fui avisado: “Você quer escrever? As pessoas vão criar uma imagem sua, e isso não tem como mudar. É o que elas acham, e ponto.”
Tudo bem. Ainda prefiro continuar escrevendo. Que me leiam e me julguem.
Política de Privacidade.