E quando dizem a você que “o mundo é redondo”?
Ah! Tem aquela ainda: “cada um colhe o que planta”!!!
Lembrei-me de outra: “aqui se faz, aqui se paga”.
Assustadoras?
Enchem-nos mais ainda de culpa pelas “coisas” erradas que fizemos?
Medo?
Ansiedade de quando será o encontro do mundo redondo?
Não querendo a lua cheia para colher o que foi plantado?
Tudo isso e muito mais passa pela nossa cabeça.
Às vezes, quando um desses fatos fatídicos acontece, nem lembramos o que plantamos, o que erramos ou de quem corremos.
Ou lembramos?
Bom, eu lembrei. Aliás, eu penso que fui o ansioso que sempre esperou o acerto. Bom, se chegou, desce e desencilha o cavalo, que o papo vai ser longo.
Assim começa Guigo, na sua primeira sessão, questionando.
Bom, mas se não fossem os questionamentos, por que me procurariam, não é mesmo?
E há quem diga que eu não seja psicólogo.
Vocês acreditam? Pois é, nem eu.
Mas vamos lá: ajeita-se aí, tome esta xícara de chá e vamos conversar.
Sim, estes ditados são verídicos e existem muitos mais que não lembrei agora, mas é fato.
E qual o problema disso?
Desde que não seja um assassinato, claro, ou suicídio; afinal, só não temos solução para a morte, porque aí, baby, o acerto não vai ser com o chefe lá em cima, e eu não quero estar perto.
Errar é humano; duas, três vezes, sei lá.
Quem nunca errou e repetiu o mesmo erro que se manifeste.
Mas por que cultivamos o não?
O negativo?
Você já parou para pensar que, se tudo isso funciona para as coisas ruins, também funciona para as coisas boas?
Hummmm… vejo um sorriso nesse rosto lindo?
Sim. E as coisas boas que você fez?
Que você plantou? E que são tantas, e olha que, com certeza, mais do que as ruins. Afinal, não decidimos que vamos só errar e assim seguimos a vida; procuramos não errar, mas somos falhos, e é por isso que estamos aqui de volta: para poder aprender e evoluir.
Ao invés de ficar cuidando quando vai esbarrar com esta ou aquela pessoa que magoou ou que tenha feito algo de ruim, peça perdão a ela ao vivo, à distância, por e-mail, WhatsApp ou mensagem.
Faça a sua parte, ore e siga pensando quando vai encontrar aquelas pessoas com quem viveu momentos bons, alegres e felizes, para poderem de novo repetir tudo aqui. Ore também por estas e ame-as.
Em vez de ficar pensando se é por este ou aquele fato que lá no passado você errou que agora ele vai se repetir e a vítima será você, se for preciso, peça perdão; se não for possível, se arrependa e pense naquelas outras coisas boas que você fez para este ou aquele, e espere outras oportunidades de repetir isso com outras pessoas.
Pois, quando você menos esperar, e talvez até sem saber de quem, você também receberá boas ações e boas energias.
Sim, eu estou vendo que os pés de espinhos e urtigas estão crescendo e a lua cheia está chegando.
Cortá-los não tem como, mas não se apavore e não se afogue em angústias e desespero.
Às vezes semeamos espinhos e urtigas, sim, muitas vezes sem se lembrar da colheita, outras vezes por descuido e, sim, algumas vezes de propósito.
Mas, como já disse, nossa colheita é certa. Então deixe crescer até chegar a hora de colher e, aí, todo espetado e se coçando, colha.
Deixe o solo limpo para você agora poder semear outras coisas, flores, por exemplo.
Ao invés de ficar remoendo isso, procure no seu WhatsApp, Messenger ou contatos aquele cara que perguntou seu nome lá em 2013, no cursinho que faziam juntos. Ligue para ele, convide-o para sair, fale sobre você, escute sobre ele e vá curtir a lua cheia, a lua nova, a minguante e a crescente.
Viu? E dizem ainda por aí que eu não sou psicólogo!
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