SAUDADES DE QUEM NÃO SE CONHECE

O poema explora a contradição melancólica e doce de sentir saudade de alguém que ainda não se conhece pessoalmente. O eu lírico descreve essa nostalgia como uma série de imagens vívidas e sensações íntimas—o sorriso, o abraço, o beijo, o olhar ao acordar—que parecem reais, mas pertencem a um amor ainda não vivido.
A saudade se transforma em desejo de um futuro compartilhado, com planos, cumplicidade e consolo nos momentos difíceis. Apesar da distância física ou do desconhecimento real, o sentimento é profundo e palpável, como se o coração já reconhecesse o que os olhos ainda não viram.

A VIDA COMO ELA É, OU COMO ACHAMOS QUE SEJA – SUAS COMPRAS PODEM TE DENUNCIAR

O narrador, em um hipermercado num domingo à tarde, observa os hábitos de compra e o comportamento das pessoas, tirando conclusões sobre suas vidas.

O “tiozão” divorciado: Reconhecível pelo visual típico (bermuda xadrez, camiseta preta), ele parece recém-separado, já que agora faz compras sozinho no domingo.

O “gordo feliz”: Com Coca-Cola e bolacha recheada, ele demonstra não se importar com julgamentos, vivendo como quer.

O possível casal gay: Dois homens bem cuidados (depilados, tatuados) com compras sem itens femininos levantam a suspeita de serem um casal, já que nenhuma mulher deixaria o marido ir ao mercado sem uma lista.

Os recém-casados: Atentos um ao outro, compram alimentos saudáveis e congelados, mostrando a fase romântica inicial, que logo se transformará em desinteresse (“Vai você, eu quero descansar”).

O senhor do fermento: Compra apenas um item, claramente enviado pela esposa no meio do preparo de um bolo.

O próprio narrador observado: A atendente nota sua aliança, revelando que ele também está sendo analisado.

Conclusão: Observar a vida alheia pode ser revelador, mas é bom lembrar que também somos observados. A diferença está em observar, não fofocar.

UM EX

Este texto é uma reflexão íntima e emocionada sobre um amor que persiste entre erros, silêncios e reencontros. O narrador oscila entre a gratidão pela conexão profunda que ainda existe e a culpa por mal-entendidos passados, enquanto tenta decifrar o coração do outro — um coração “menino” que agora se protege atrás de muralhas.

SOMOS O QUE SOMOS

O texto questiona a idealização de figuras históricas como Einstein e Monalisa, cujas imagens cristalizadas no tempo não capturam sua complexidade real. O autor argumenta que a sociedade tende a seguir modelos rígidos baseados em representações superficiais, muitas vezes falsas ou incompletas, em vez de buscar sua própria verdade.

NOMES, SOBRENOMES E PRENOMES, MAS SEMPRE A CHAVASCA

O texto faz uma reflexão humorística e descontraída sobre os diversos nomes e apelidos dados ao órgão genital feminino, destacando a criatividade popular e a variedade de termos utilizados, desde os mais científicos até os mais vulgares ou engraçados. O autor brinca com expressões como “perereca”, “xoxota”, “cabeludinha do meio”, “capô de fusca”, entre outras, questionando a origem e o significado desses apelidos. Ele também menciona termos mais técnicos, como “vulva”, explicando que é a parte externa do órgão genital feminino, composta pelos grandes lábios e revestida por pelos púbicos. O texto mistura humor, curiosidade e uma pitada de crítica social, mostrando como a linguagem popular pode ser inventiva e, ao mesmo tempo, refletir preconceitos ou estereótipos.

AMOR = CICLO MENSTRUAL

O texto “AMOR = CICLO MENSTRUAL” é uma reflexão criativa e bem-humorada que traça paralelos entre o ciclo menstrual e as fases de um relacionamento amoroso. O autor compara o processo de cura emocional após um término com o desenvolvimento do óvulo, que se prepara para uma nova oportunidade. Assim como o óvulo espera pelo espermatozoide, as pessoas também passam por momentos de adaptação e expectativa antes de se abrirem novamente para o amor.
O texto aborda a dificuldade de encontrar relacionamentos sérios em um mundo onde muitos buscam apenas diversão. O autor compartilha suas experiências de estar aberto a novas conexões, enfrentando o medo e a insegurança que muitas vezes cercam esses momentos. Ao descrever o surgimento de uma nova paixão, ele destaca a importância de se jogar na vida e nas relações, sem deixar que as oportunidades passem.
O clímax da narrativa é a celebração do amor e da conexão emocional, enfatizando que, mesmo diante das incertezas, é fundamental viver plenamente e aproveitar os momentos de felicidade. O autor conclui com uma mensagem encorajadora sobre a importância de não se deixar paralisar pelo medo e de buscar constantemente novas experiências e alegrias, valorizando cada momento feliz que a vida oferece

BOLHAS DO CHAMPAGNE

O texto compara o champagne e as pessoas, destacando como ambos revelam sua verdadeira essência ao longo do tempo. Quando o champagne borbulha, ele liberta seu sabor, assim como as palavras de uma pessoa expressam sua personalidade. Algumas pessoas, como o bom champagne, encantam logo de início, sendo autênticas e consistentes. Outras, como o champagne de qualidade inferior, logo mostram sinais de falsidade e, com o tempo, causam mal-estar. O texto ressalta que, assim como um bom champagne, as pessoas que são genuínas permanecem verdadeiras ao longo da convivência, enquanto as falsas acabam revelando sua natureza. Por fim, a memória de um sabor ruim, como o de um champagne de baixa qualidade, fica gravada, assim como as ações que mostram a verdadeira índole de uma pessoa.

PELO DE C* DEVERIA SE CHAMAR SILENCIOSO

O texto é um relato descontraído de alguém que compartilha uma experiência pessoal sobre o relacionamento atual. A pessoa conta que está namorando há 4 semanas e que, a pedido do namorado, decidiu depilar a região íntima (inclusive a bunda), apesar de gostar dos pelos. A experiência foi tranquila e até divertida, mas o foco do texto é um “problema” que surgiu depois: ao depilar-se, os puns, que antes eram silenciosos e sem cheiro, passaram a ser barulhentos. A pessoa reflete sobre o que fazer: continuar agradando o namorado, mas lidando com os peidos barulhentos, ou deixar os pelos crescerem para voltar à “situação silenciosa”. O texto mistura humor e uma reflexão pessoal sobre a situação.

MOMENTOS FELIZES

O texto fala sobre a ideia de que a felicidade não é algo constante ao longo da vida, mas sim composta por momentos que podem surgir a qualquer momento. Esses momentos podem ocorrer com diferentes pessoas, como colegas de trabalho, familiares, amigos ou até desconhecidos. A felicidade está em detalhes simples, como um olhar ou um gesto, e não depende de encontrar a pessoa “perfeita”, mas sim de valorizar a essência das pessoas ao nosso redor. O texto incentiva a aproveitar os momentos de felicidade e a perceber que a verdadeira felicidade está dentro de nós.

QUANDO CAIMOS NAS NOSSAS PRÓPRIAS ARMADILHAS

O texto fala sobre a dinâmica da caça e sedução, refletindo sobre os riscos e surpresas envolvidas nesse processo. Inicialmente, descreve a empolgação e o prazer que surgem ao assumir o papel de caçador ou caçadora, onde a adrenalina e a autoestima são elevadas. No entanto, alerta para o fato de que, assim como em qualquer caçada, o inesperado pode acontecer, e a verdadeira ameaça não está na presa, mas na própria confiança no “amor próprio”, que pode enganar.

O texto enfatiza que os sentimentos, aparentemente doces e agradáveis, podem ser traiçoeiros e levar a consequências inesperadas, como o envolvimento emocional, que pode transformar uma simples noite de sexo em algo mais sério, ou até mesmo um amor unilateral. Quando isso ocorre, o caçador se vê cegado pelo afeto e perde o controle, colocando-se na posição de ser caçado.

A reflexão final é sobre a fragilidade do coração humano e como os sentimentos podem reverter o jogo, tornando o caçador a presa. A mensagem central é que, ao entrar nesse jogo de sedução, é preciso estar ciente dos riscos e do preço que se paga, especialmente quando se busca algo casual, pois os sentimentos podem alterar drasticamente o curso da situação.

plugins premium WordPress

você tem mais de 18 anos?

*Confira se o computador não é compartilhado com menores de idade.