CAMINHO DA PERDIÇÃO

O texto explica de forma humorada a expressão “caminho da perdição”. O autor ouviu a expressão há três anos e pediu para uma pessoa descrevê-la.
A descrição dada foi que se trata de “pele clara e pelinhos lisos que vão encaminhando”.
A piada é estabelecida com a pergunta se “pelos crespos” também seriam um caminho, ao que a pessoa responde que não, pois neles “a gente se perde”, enquanto nos lisos “eles encaminham”.
Em resumo, o texto define de maneira brincalhona e sugestiva que o “caminho da perdição” é uma referência aos pelos pubianos lisos.
A LUA COMO TESTEMUNHA

O texto narra um encontro sexual intenso e proibido entre dois homens, sob o cenário de uma noite de lua cheia, que serve como testemunha silenciosa da paixão e do desejo reprimido.
Principais pontos:
A excitação e a provocação – O narrador, excitado pela lua cheia, liga para Beto, um antigo amante, e insiste em um encontro imediato, apesar da presença de familiares na casa dele.
O encontro clandestino – Eles combinam se encontrar em um clube afastado, onde, sob a luz da lua, se entregam a um sexo animalesco e apaixonado, cheio de desejo e carência.
A intensidade do momento – O texto descreve com detalhes sensoriais a troca de carícias, beijos e o sexo oral, culminando em uma transa selvagem no capô do carro, onde ambos alcançam o clímax.
O passado e a saudade – Revela-se que Beto foi um dos primeiros amantes do narrador, mas que nunca se assumiu e hoje está casado. O texto termina com um tom nostálgico (“Que saudades…”), sugerindo que aquela noite foi um dos últimos momentos de liberdade entre os dois.
MESA POSTA COM COURO, CHICOTE E ALGEMAS

O narrador chega em casa em um dia de calor intenso e, ao entrar, percebe que seu parceiro está à sua espera em cima da mesa de jantar, vestindo um traje de couro provocante. Os dois se envolvem imediatamente em um encontro apaixonado e intenso, explorando o corpo um do outro com desejo e urgência. A relação sexual é descrita como selvagem e prazerosa, culminando em um clímax simultâneo e intenso. Após o momento íntimo, o narrador expressa gratidão pela surpresa e pelo reacender da paixão no relacionamento. Finalmente, os dois tomam banho juntos e saem para comemorar seu aniversário de casamento, reforçando o amor e a conexão entre eles.
E AGORA QUE JUNTOU O APLICATIVO COM FETICHE? Sr. J

O narrador relata um encontro marcado por desejo, fetiche e criatividade após conversas com um homem atraente (Sr. J) em um aplicativo. Apesar de adiamentos, a conexão se manteve, e eles descobriram afinidades — como o amor por chocolate e a ausência de fetiches ligados a dor ou vestuários (embora o narrador tenha seus próprios interesses não mencionados ali).
GATO DA MADRUGADA

O autor relembra uma experiência sexual intensa e arriscada que teve no passado, marcada pela excitação da clandestinidade e da aventura. Tudo começa quando um conhecido médico, de plantão em um hospital, o chama. Movido pelo tesão, o narrador escala o prédio e entra sorrateiramente pela janela.
O encontro é ávido e prático: beijos, carícias e sexo rápido, aproveitando a privacidade do plantão. O narrador descreve com detalhes a atração pelo corpo peludo do médico, a preparação rápida (com camisinha e lubrificante) e o sexo anal intenso, culminando em um orgasmo potente.
Depois do ato, ele sai do hospital como entrou — furtivamente, como um “gato vadio” —, satisfeito e ainda sob o efeito da adrenalina da transa proibida. O texto mistura nostalgia, humor e sensualidade, celebrando a loucura momentânea de um encontro arriscado.
ALIANÇA DO PRAZER – SERÁ QUE AQUI NASCEU OUTRO FETICHE MEU?

O autor, em tom descontraído e bem-humorado, conta como conheceu um homem atraente do Sul em 2014 e, após uma troca de mensagens e um telefoneme, descobriram várias coincidências curiosas: mesmo número de roupa, gostos semelhantes e até preferências sexuais alinhadas.
A conversa levou ao assunto de cock rings (anéis penianos), algo que o narrador nunca havia experimentado, mas que decidiu comprar por influência do novo interesse. Ao usar o acessório de couro com tachas, descreve a sensação de prazer constante durante o dia, brincando que o homem em questão “planejou” isso para ocupar seus pensamentos.
Apesar da atração e da química, ainda não se encontraram pessoalmente, mas o narrador já encomendou mais modelos do acessório, fazendo uma piada sobre substituir o “anel de noivado” por um “anel peniano de brilhantes” entre homens.
VAMOS FALAR DOS MEUS FETICHES?

Este texto é um relato pessoal e descontraído sobre fetiches e sexualidade, escrito de forma aberta e sem pudores. O narrador, que se descreve como alguém que sexualiza quase tudo, decide finalmente falar sobre seus próprios fetiches, algo que costumava evitar. Ele começa contando sobre um relacionamento casual de longa data com um homem, com quem mantém uma conexão que vai além do sexo, incluindo jantares, filmes e conversas profundas.
Durante um encontro recente, o narrador decide se abrir sobre seus fetiches, revelando que tem um interesse específico por homens usando calcinha. Ele assume que isso pode gerar julgamentos, mas defende que cada um tem suas preferências e que o importante é o respeito e o consentimento entre os envolvidos. Ele também menciona outro fetiche: o prazer em proporcionar dor (não em sentir), destacando que isso deve ser feito com cuidado e limites claros.
O texto termina com um suspense sobre o conteúdo de uma mochila que ele levou para o encontro, sugerindo que há mais detalhes sobre o que aconteceu, mas que serão revelados em outro momento. O tom do texto é leve, mas ao mesmo tempo provocativo, incentivando a reflexão sobre tabus, julgamentos e a importância de explorar a sexualidade de forma livre e respeitosa.
QUATRO ANOS ZECA?

O texto expressa um reflexo sobre os quatro anos de relacionamento, onde o tempo parece ter passado rapidamente, mas a sensação é de que já estão juntos há muito mais. O autor questiona a ideia de almas gêmeas, pensando se a conexão profunda e a sensação de já se conhecerem são reais. Ele compartilha que o relacionamento trouxe felicidade e aprendizado, ensinando a valorizar a rotina, a compartilhar sentimentos e a apostar no amor e nas pessoas. Destaca a importância de se comunicar, de arriscar e de seguir em frente juntos, com a promessa de que os quatro anos iniciais são apenas o começo de um relacionamento que continua a evoluir e a enriquecer.
UM MENINO CHAMADO ESPELHO

Esse texto reflete um encantamento profundo e admirável por alguém chamado “Espelho”, que parece ser uma pessoa muito especial e cheia de qualidades que conquistaram o autor de forma única. Ao longo da narrativa, o “Espelho” é descrito de maneira admirativa, destacando sua independência, conquistas e personalidade cativante. O autor enfatiza que, apesar de ser uma pessoa notável, ele não é arrogante, o que faz com que o carinho e respeito por ele se tornem ainda mais genuínos.
O uso do nome “Espelho” é muito simbólico. Ele sugere que essa pessoa reflete algo muito especial para quem a observa. Espelho pode simbolizar uma reflexão de qualidades que o autor valoriza ou, talvez, uma conexão profunda que vai além da simples amizade, onde a linha entre ser alguém e refletir algo importante se dissolve. A frase “será que não sou?” sugere que, de certa forma, o autor se vê no “Espelho”, como se estivesse diante de um reflexo de suas próprias aspirações, qualidades ou desejos.
Além disso, a maneira como o “Espelho” é descrito — alguém que enfrentou desafios, tem uma vida cheia de histórias e é cheio de amor e sinceridade — faz com que o autor o veja quase como um modelo ou alguém digno de ser imitado. A referência a escritores famosos que expressaram carinho por ele reforça a ideia de que ele é admirado por muitas pessoas, o que torna a autora ainda mais fascinada por essa figura.
NEM SÓ DE PELOS VIVE UM CHASER

O autor se diz um chaser assumido, que é um homem atraído emocionalmente ou sexualmente por ursinhos, filhotes e lontras. Ursos são homens peludos e corpulentos; filhotes são jovens que gostam de ursos e costumam depender deles; lontras são homens peludos, mas não tão fortes.
Chasers tendem a se excitar com pelos, mas também podem gostar de homens sem pelos. Conta um episodio onde conheceu uma pessoa atraente e que quando sairam juntos descobriu que a pessoa não tinha pelos , o que o surpreendeu. Mas, mesmo sem pelos, tiveram uma noite incrível juntos, mostrando que a diversão vai além dos pelos.