#NOMEUCONSULTORIO 55 – SALUM, QUE HISTÓRIA É ESSA DE CAMINHO DA PERDIÇÃO?

O narrador inicia respondendo a uma brincadeira de um amigo sobre o “Caminho da Perdição”. Isso o leva a contar uma memória de verão em Florianópolis, onde usou uma estratégia ardilosa (derramar água “acidentalmente”) para conhecer um homem atraente (Cesar) na praia.
Essa aventura inicial, que ele compara a uma “BR de mão dupla” (cheia de idas e vindas), rendeu um namoro de meses que agora chegou ao fim, deixando-o sofrendo.
A partir daí, o texto muda de tom e se torna uma reflexão crítica, dirigida ao amigo Michel (e a muitas outras pessoas), sobre o medo de compromissos sérios. O narrador argumenta que:
• As pessoas buscam aventuras sem alicerce, fugindo de relacionamentos sérios e responsáveis.
• Elas romanticizam a ideia de ter um companheiro (“a bela camponesa”) mas não querem assumir as obrigações e ônus que vêm junto com os benefícios.
• Relacionamentos reais envolvem rotina, desgaste, conflitos de humor e diferenças – é nessas horas difíceis que se mede o verdadeiro “gostar”.
• Muitas pessoas desistem ao primeiro sinal de problema ou, pior, nem tentam mais se relacionar para evitar essa fase.
• A conclusão é uma escolha: acordar sozinho ou aprender a lidar com os “espinhos” (as dificuldades) para ter sempre “rosas” (o amor e a companhia).
Em essência: O texto é uma crônica que usa uma aventura amorosa bem-sucedida, mas temporária, como ponto de partida para uma crítica sobre a dificuldade das pessoas em assumirem relacionamentos sérios com todas as suas responsabilidades e desafios, preferindo o prazer imediato sem compromisso.

#NOMEUCONSULTORIO 54 – SÓ PARA OS ACIMA DOS 40, TRAIÇÃO CONSUMADA, E O ATO DA CAÇADA: PRAZEROSO OU PERIGOSO?

O texto é uma reflexão sobre a infidelidade e a dinâmica da sedução, usando a metáfora da caça.
Principais Pontos:
1. Duplo Padrão: O autor inicia questionando o porquê de a infidelidade feminina ser um escândalo, enquanto a masculina é muitas vezes tratada como um feito natural (“um tributo ao pênis”).
2. A Metáfora da Caça: O núcleo do texto compara o ato de seduzir a uma caçada. A personagem Stela (apelidada de “Diana”, a deusa da caça) é apresentada como uma “caçadora” astuta que busca “presas” (pessoas mais jovens, em seus 20 ou 30 anos) para obter prazer, adrenalina e autoestima.
3. O Prazer e o Risco: O autor descreve o ato de “caçar” como revigorante e delicioso, envolvendo estratégia, poder de sedução e a emoção do risco. No entanto, alerta que o maior perigo não está na “presa”, mas sim no próprio “caçador”.
4. A Armadilha Emocional: A mensagem central é um alerta: o verdadeiro risco é o caçador ser traído por seus próprios sentimentos. O que começa como “apenas sexo” pode se transformar em paixão, fazendo com que o caçador perca a razão, se torne vulnerável e se transforme na presa.
5. Conclusão: A caçada, por mais excitante que seja, tem um preço. O autor finaliza aconselhando cautela, pois nesse jogo de sedução, os papéis podem se inverter de forma imprevisível e dolorosa.
O texto explora a complexidade da infidelidade e da sedução através da alegoria da caça, focando no duplo padrão social e no perigo emocional que esse “jogo” representa para quem o pratica.

#NOMEUCONSULTORIO 53 – QUANDO VOCÊ FICA ESPERANDO COLHER OS ESPINHOS QUE PLANTOU, E ALGUNS… DÃO FLORES

O texto questiona a angústia causada por ditados populares fatalistas como “o mundo é redondo” e “cada um colhe o que planta”. O autor reconhece que essas frases podem gerar medo, ansiedade e uma culpa paralisante, focando apenas nas coisas ruins que plantamos.
No entanto, o autor propõe uma mudança radical de perspectiva. A principal mensagem é que a mesma lei universal que aplica para as coisas ruins, também se aplica para as coisas boas. Em vez de viver com medo da colheita futura dos erros, ele sugere: Focar no positivo: Lembrar que plantamos muito mais coisas boas do que ruins na vida. Assumir a responsabilidade e seguir em frente: Pedir perdão quando possível, arrepender-se quando não for, e parar de remoer o passado. Plantar novas sementes boas no presente: Procurar ativamente repetir atos bons com outras pessoas, cultivar novas amizades e viver momentos felizes. Aceitar a colheita inevitável: Se há espinhos para colher (consequências de ações passadas), devemos aceitar colhê-los, aprender com a experiência e então limpar o solo para semear flores (novas ações positivas).
A conclusão é um convite para substituir a ansiedade pela ação, focando em gerar bondade e energia positiva no agora, confiando que isso também retornará no futuro. O texto termina de forma irônica, com o personagem brincando sobre as dúvidas de que ele seja um psicólogo de verdade, reforçando seu estilo direto e descontraído.

#NOMEUCONSULTORIO 52 – QUANDO CHICO, AQUELE CRUSH, VOLTA.

O autor reflete sobre as dúvidas e medos de Miguel em relação ao amor, ao desejo e à abertura emocional. Ele encoraja Miguel a se permitir sentir, a confiar no processo de se envolver com alguém (Chico), mesmo que haja inseguranças e receios de julgamento.
O texto aborda temas como:
• A dificuldade de se entregar emocionalmente;
• O medo de ser vulnerável e de sofrer novamente;
• A importância de acreditar na própria felicidade e merecimento;
• A ideia de que oportunidades amorosas devem ser cultivadas com paciência e coragem.
No final, o autor brinca consigo mesmo, ironizando sua própria dúvida sobre ser psicólogo, enquanto oferece conselhos emocionais profundos e sensíveis.
A mensagem principal é um incentivo para viver o amor e o desejo sem medo, permitindo-se correr riscos emocionais, acreditar no outro e em si mesmo, mesmo que haja inseguranças no caminho.

#NOMEUCONSULTORIO 49 – TALVEZ VOCÊ ATÉ JÁ ENCONTROU O GRANDE AMOR DA SUA VIDA, MAS NEM SEMPRE VALE A PENA LUTAR PARA ESTAR COM ELE

O narrador (Salum) reflete sobre a natureza dos grandes amores e a complexidade de mantê-los. Ele conversa com Miguel, que questiona como alguém pode acreditar em grandes amores mas aceitar não ficar com eles. Salum explica que, embora já tenha vivido um amor intenso, hoje tem expectativas mais racionais: o amor pode existir, mas a vida real impõe barreiras (diferenças sociais, sonhos incompatíveis, doenças, etc.).

Ele critica a idealização romântica (“o amor conquista tudo”) e destaca que amar não significa ficar juntos — às vezes, a maior prova de amor é deixar o outro ir. Exemplifica com casos reais, como o de Manuella, que se separou do “amor da sua vida” porque seus projetos não se alinhavam.

O texto também aborda como amores passageiros podem ser tão marcantes quanto relacionamentos duradouros, comparando a vida a uma estação de trem onde pessoas entram e saem, deixando lições profundas. Por fim, Salum admite que ainda busca seu grande amor, mas reconhece que a felicidade não depende necessariamente de tê-lo ao lado — e brinca com a dúvida sobre ser ou não psicólogo.

#NOMEUCONSULTORIO 48 – ATENDI O SALUM HOJE

O narrador (possivelmente Salum) reflete sobre sua identidade, questionando se é realmente um psicólogo e brincando com a ambiguidade de seu papel. Ele descreve a si mesmo como uma figura complexa, “indecifrável” e “insuportável”, mas que possui ética e bom senso.

O texto aborda temas como:

O impacto das ações individuais no mundo – Cada escolha gera consequências, como um efeito dominó, afetando pessoas próximas e distantes.

Mudanças pessoais – O narrador relata transformações significativas em 2016 (um ano difícil) e 2023 (quando decidiu “limpar” aspectos de sua vida).

Autenticidade e liberdade – Ele afirma estar mais reservado, menos preocupado em agradar os outros e mais focado em viver por si mesmo, sem medo de dizer “foda-se” ao que não lhe convém.

Erros e aprendizados – Reconhece seus equívocos, mas também destaca os acertos e o crescimento que vieram com eles.

Relacionamentos – Embora evite detalhes, menciona surpresas e mudanças em suas interações pessoais, enfatizando que agora prioriza sua felicidade.

No final, reforça a ideia de que nossas ações geram energias (boas ou ruins) que se propagam, incentivando o leitor a refletir antes de agir. E, com ironia, conclui: “E ainda dizem por aí que eu não sou psicólogo!”

Ideia central: Uma reflexão filosófica e autocrítica sobre identidade, consequências das escolhas e a busca por autenticidade.

#NOMEUCONSULTORIO 47 – CHEGA A UM PONTO QUE VOCÊ NEM SABE MAIS SE ACREDITA, SE QUER OU SE TEM FORÇAS PARA CONTINUAR LUTANDO POR ALGUÉM QUE PARECE NUNCA CHEGAR, OU EXISTIR

O diálogo entre Salum e Lola reflete sobre a possibilidade de se apaixonar novamente. Lola demonstra dúvidas e resistência, enquanto Salum admite não saber como será o próximo amor, mas expressa desejo de viver essa experiência outra vez. Ele desconhece os detalhes do futuro parceiro — seus hábitos, gestos, personalidade —, mas mantém a esperança de encontrar alguém com quem possa compartilhar amor, cumplicidade e alegria.

Salum reconhece que, assim como Lola, ele já sofreu decepções, mas acredita que essas experiências o tornaram mais seletivo. Ele rejeita a ideia de que as pessoas são “metades” à procura de uma complementação, defendendo que relacionamentos saudáveis são formados por dois indivíduos inteiros. Apesar de considerar a paixão algo arriscado, ele ainda crê no amor, na fidelidade e na união.

Lola, mais cética devido às suas experiências, ainda hesita em se entregar novamente. Salum reflete sobre sua própria exaustão emocional, questionando se deve persistir ou desistir do amor, mas mantém uma postura de abertura e esperança. O texto encerra com uma nota irônica, brincando com a ideia de que Salum, mesmo sem ser psicólogo, acaba exercendo esse papel nas conversas sobre o coração.

#NOMEUCONSULTORIO 46 – RESSACA SEXUAL, ISSO EXISTE?

O narrador relata duas situações distintas que envolvem o conceito de “ressaca sexual”:

Encontro com um homem não assumido e casado:

O narrador encontra um homem que inicialmente esconde seu relacionamento heterossexual e depois revela que é casado, mantendo encontros ocasionais com homens.

Apesar de terem ficado juntos, o homem diz que ficará um tempo sem relações com homens, deixando o narrador confuso sobre suas intenções.

Relato de Gustavo B. sobre uma experiência em grupo:

Gustavo participa de uma pegação em grupo numa piscina (um casal e outro homem) após beber e, apesar de ter curtido, fica mentalmente confuso e sem ereção devido ao desconforto.

No dia seguinte, sente uma forte “ressaca sexual” — arrependimento, enjoo e questionamentos sobre o que aconteceu.

O narrador sugere que o desconforto de Gustavo veio da falta de controle na situação, diferente de outras experiências em que ele dominava o cenário.

Reflexão sobre a “Ressaca Sexual”
O texto explora possíveis causas desse fenômeno:

Arrependimento por impulso: Fazer algo que, sóbrio ou em outro contexto, não faria.

Conflito com a “normalidade”: A situação foge do padrão de comportamento do indivíduo (como no caso do homem casado ou de Gustavo, que não costuma sair em grupos).

Autopunição: A culpa por ter cedido a desejos momentâneos (seja por tesão, álcool ou pressão social).

Conclusão
O narrador brinca dizendo que, apesar de não ser psicólogo, analisa bem as situações. A “ressaca sexual” parece ser uma mistura de culpa, confusão e questionamento pós-experiência, especialmente quando há perda de controle ou quebra de expectativas. A sugestão irônica de “abstinência sexual como Engov” encerra o texto com humor, mas sem uma resposta definitiva.

Ideia central: A ressaca sexual é menos sobre o ato em si e mais sobre o conflito interno entre desejo, moral e autopercepção.

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