SEU PECADO SOU EU

O poema “SEU PECADO SOU EU” é uma declaração intensa de amor e desejo. O eu lírico, como um amante ardente, busca entrar na vida da “mulher sedenta” com fervor. A linguagem é sensual, revelando um desejo profundo pelos beijos e pela proximidade física.
A ideia de “segurar o coração” sugere vulnerabilidade, enquanto a promessa de saciar a “sede de pecado” enfatiza a conexão entre desejo e prazer. As imagens de se perder nas curvas da mulher e adormecer em seus braços refletem uma busca por intimidade e entrega total. O poema encapsula a essência do amor e da atração física, celebrando a entrega ao amor e à conexão emocional.
JANELAS D’ALMA

O poema retrata um êxtase espiritual e emocional, onde o eu lírico é transportado por um “espírito leve” — talvez o amor, a inspiração ou um encontro transcendental — e depois devolvido ao mundo comum, mas transformado.
MENINO DO RIO

Este poema retrata a figura do “menino do rio”, uma personagem que mistura a inocência e a travessura da infância com a maturidade de um homem. A partir das histórias contadas pela professora, o narrador descobre esse menino, que é descrito como alguém que chega e se espalha, às vezes atrapalhando, mas sempre com um jeito infantil que pede colo e apronta. Ele é ao mesmo tempo um homem e um menino, um amigo que traz consigo lembranças e imagens simples, mas marcantes.
O menino do rio simboliza a dualidade entre a seriedade da vida adulta e a leveza da infância, representando também a passagem do tempo e as memórias que ficam. Ele vem como uma viagem ao passado e vai como uma brincadeira, deixando saudades e a sensação de que a infância, embora distante, sempre permanece viva em algum lugar dentro de nós.
FOTOGRAFIAS

Este texto reflete sobre o poder emocional das fotografias, que são capazes de transportar-nos no tempo e reviver sensações, sentimentos, risos e lágrimas. O autor descreve como um simples pedaço de papel com formas e cores pode invadir nosso ser de maneira inesperada, despertando emoções profundas, desde alegria até saudade e dor.
Ao revisitar uma caixa cheia de fotografias, o autor experimenta uma mistura de sentimentos: as imagens trazem lembranças felizes e momentos importantes, mas também provocam uma certa melancolia ao lembrar que esses instantes já passaram. As fotografias são registros de experiências significativas, que marcaram a vida de quem as viveu, e servem como testemunhos de um passado que, embora distante, continua vivo na memória e no coração.
AMENDOEIRA EM FLOR

Este poema é uma expressão de amor e devoção, utilizando a imagem da amendoeira em flor como símbolo de beleza e entrega. A voz poética floresce e se exalta apenas para o ser amado, oferecendo-lhe ramos de afeto e dedicação. A relação é retratada como uma troca de carinho e inspiração: dos ramos recebidos, a poeta cria flores e amores, transformando a beleza compartilhada em momentos de alegria, beijos e conexão profunda. O texto celebra a exclusividade e a intensidade de um amor que é fonte de vida e inspiração.
JAKUTINGA

O texto é um manifesto vibrante e humorado sobre a pluralidade da mulher, que pode assumir inúmeras identidades — desde a “MORTADELA” até a “MULHER MARAVILHA”, passando por papéis como mãe, amante, professora ou a “ovelha negra”. Cada rótulo citado (mesmo os absurdos, como “Doutorado em BETACAROTENA”) brinca com estereótipos para destacar uma verdade central: ela é simplesmente o que é, sem precisar se encaixar em expectativas alheias.
CORES DA MINHA VIDA

O poema é uma reflexão sobre a passagem do tempo e a efemeridade das coisas, mas também um hino à vivência plena. As cores radiantes da vida — simbolizando alegrias, paixões e conquistas — um dia se tornarão apenas memórias. No entanto, o eu lírico afirma com orgulho: “Vivi!”, celebrando a intensidade de sua existência.
CHUVA QUE BANHA

O poema “Chuva que banha…” é uma reflexão poética sobre a inocência da infância e as transições da vida. A imagem do menino correndo pelos campos simboliza a alegria pura e a liberdade da infância, onde a chuva é vista como um elemento purificador que lava a alma e traz renovação.
À medida que o poema avança, a alma do menino cresce e enfrenta desafios, adquirindo cicatrizes que representam as experiências e dificuldades da vida. O contraste entre a leveza da infância e o peso das vivências adultas é poderoso, destacando como a inocência se transforma ao longo do tempo.
A chuva, que antes trazia alegria, torna-se também um símbolo de arrependimento e busca por perdão. A ideia de retornar a essa mesma chuva para encontrar alívio e leveza novamente reflete um desejo de reconciliação com o passado e a esperança de renovação, mesmo após a perda da inocência. O poema captura a complexidade das emoções humanas e a jornada de crescimento, ressaltando a importância de se reconectar com a pureza e a alegria que uma vez existiram.
MEU VIDA

O poema “Meu Vida…” é uma declaração de amor e uma busca pela completude emocional. O eu lírico expressa a esperança de encontrar alguém que represente a metade que lhe falta, alguém que traga alegria e carinho, simbolizando a conexão profunda entre duas almas.
As imagens evocadas, como o sorriso que alegra e o corpo que aquece, transmitem um desejo intenso de intimidade e união. A dualidade presente nas referências à “volta” e à “partida” sugere que o amor é um ciclo contínuo de encontros e despedidas, reforçando a ideia de que essa pessoa é fundamental para a experiência de viver plenamente.
A culminação do poema na afirmação de que essa alma será chamada de “VIDA” enfatiza a importância do amor e da conexão na construção de um sentido profundo e significativo para a própria existência. É uma celebração da entrega e da busca por um amor verdadeiro e incondicional.
NO MAR

O poema “No mar…” evoca a experiência de estar à beira-mar, onde o eu lírico busca relaxamento e uma conexão profunda com a natureza. As ondas do mar são apresentadas como um convite para a luta e a exploração, simbolizando tanto a força da natureza quanto a liberdade de se deixar levar pelos sentimentos.
A linguagem é rica em imagens sensoriais, transmitindo a ideia de prazer e deleite nas pequenas coisas, como brincar e beijar. A relação com o mar é uma metáfora para a vivência intensa e passageira dos momentos, ressaltando a importância de aproveitar o presente. O poema celebra a beleza do ambiente natural e a capacidade de se deixar envolver por ele, transformando cada experiência em um sentimento pleno e vibrante.