BOLHA DE SABÃO…

O poema expressa o desejo de uma fuga poética e idílica usando a imagem de uma bolha de sabão. O eu lírico deseja ser levado pelo vento, brincar entre as cores do arco-íris e fazer uma viagem eterna com uma pessoa amada, cujo sorriso é visto como um “alimento d’alma”.

A ideia central é o anseio por uma jornada de alegria plena e intensa, tão sublime que não se deseja retornar dela, transformando o abraço do ser amado no destino final.

MEDO DE TER MEDO…DE TER MEDO…

O poema é um incentivo para que uma mulher não tema o próprio poder. Ele enumera as forças que ela possui—a sedução, a ilusão e a paixão—e a identifica como uma “mulher de Afrodite” (a deusa do amor).

Num tom de admiração e quase inveja, o eu lírico reconhece e celebra esse poder feminino, chegando a chamá-la de “a ladra do meu coração”. A repetição do “hahahaha” introduz uma risada de espanto e fascínio, reforçando a ideia de que o medo é irrelevante perante uma força tão magnética.

ENCAIXE

O poema descreve a experiência de um encaixe perfeito entre duas pessoas, tanto física quanto emocionalmente. Esse encaixe é descrito como uma adaptação natural às “leves curvas” do outro, envolvendo todos os sentidos e criando uma unidade onde “dois” se tornam um único ser.

O eu lírico reflete sobre essa sintonia, questionando sua natureza: ela pode ser geométrica, poética ou até mesmo patética, como alguns definem o amor. O poema, portanto, celebra a descoberta mútua (“peças da vida hora achadas”) ao mesmo tempo que pondera, com um toque de ironia, como o sentimento amoroso pode ser percebido pelo mundo.

SINTO NAS MINHAS MÃOS

O poema “SINTO NAS MINHAS MÃOS” é uma evocação sensorial e íntima da memória de um amor. A mão do eu lírico funciona como um repositório de lembranças, capaz de reviver uma série de sensações físicas e emocionais compartilhadas com a pessoa amada.

Os versos percorrem memórias do cheiro (que é ao mesmo tempo “amor” e “sexo”), do calor e do suor do corpo, da leveza da pele e das formas acariciadas. A lembrança é uma mistura de carinho, desejo e uma certa nostalgia por um amor que tinha uma pureza “infantil” e um “sorriso juvenil”. O poema celebra a permanência física e emocional de uma relação passada, que continua viva no tacto da memória.

LIBERTAR

O poema descreve um processo de inspiração e identificação profunda com a arte de outra pessoa. O eu lírico sente que a criação artística do outro é tão pura e emocional que se torna uma experiência compartilhada (“é minha e tua”).

Esse “libertar” artístico provoca uma liberação de sentimentos no observador—afetando o coração com uma mistura de desprendimento, arrependimento e emoção. A arte é personificada como um ser que emerge das “águas profundas do mar” (o subconsciente), capaz de observar, vigiar e, por fim, fazer com que o eu lírico se apaixone por ela. O poema celebra a poderosa e íntima conexão que a verdadeira arte pode criar.

SEU OLHAR TRISTE

O poema dirige-se a uma pessoa de “bom coração” que tem um olhar profundamente triste, contrastando com a alegria e euforia das “cores entrelaçadas” ao seu redor. O eu lírico questiona a origem dessa tristeza, sugerindo que possa vir de uma perda, uma promessa não cumprida ou uma paixão.

Em um tom de consolo e encorajamento, o poema pede para que essa pessoa, vista como uma “criança em forma de anjo”, erga os olhos e se liberte desse “mundo cruel” com a ajuda de seu arcanjo. A mensagem final é de esperança: a alegria interior dessa pessoa é contagiante e é a fonte da magia que alimenta a alma e o coração de quem a observa.

DE AQUÁRIO

Este poema captura a essência de um encontro intenso, mas fugaz, marcado pela dualidade entre a paixão do momento e o distanciamento protetor.

A Cena do Encontro:
O poema começa com uma cena íntima e sensual: corpos dançando, olhares e sorrisos trocados, e o toque procurado em um ambiente de inverno (cachecol, boina). O eu lírico pede um abraço, destacando o conforto e o prazer do contato.

A Explosão de Desejo:
A paixão é descrita com intensidade quase feroz, usando verbos como “viajo, deliro, enlouqueço, mordo”. Há um senso de urgência e um “louco desejo” que faz o eu lírico percorrer o corpo do amado.

O Distanciamento e a Proteção:
O clímax do poema está no seu final. O eu lírico não foge por culpa, mas por autopreservação. Ele evita deliberadamente “o trem da paixão”, uma metáfora para um sentimento mais profundo e duradouro que, ele prevê, chegaria “de mansinho” apenas para “dilacerar meu coração”.

Em resumo: O poema narra a história de uma noite de intensa conexão física e emocional, que é conscientemente interrompida ao amanhecer. O afastamento não é por falta de prazer ou desejo, mas sim um mecanismo de defesa para evitar a dor que uma paixão mais profunda e inevitável traria consigo. É um retrato de alguém que valoriza a liberdade e se protege da vulnerabilidade que o amor exige.

A resposta é consoladora: seu verdadeiro eu não está perdido, mas foi eleito por Prometeu (o titã da mitologia que roubou o fogo dos deuses para os humanos), associando-o a qualidades divinas como pureza, beleza, magia e alegria.

O poema termina com um apelo emocionado para que o menino trague a alegria de volta aos seus olhos, encerrando com uma mensagem de esperança e encorajamento para reencontrar a luz interior.

Em resumo: Uma reflexão sobre a tristeza e a perda da essência criativa, que usa a mitologia para transmitir uma mensagem de reconforto e a crença na recuperação da alegria interior.

A MIM

Este é um poema erótico que expressa um desejo intenso e íntimo. Aqui está um resumo da sua essência:

O poema “A MIM” é uma declaração sensual e visceral de desejo físico, onde o eu lírico expressa de forma vívida e corporal o que quer sentir.

Os principais desejos expressos são:

A proximidade total: “emaranhar-se” nos braços do outro e sentir o calor do seu corpo.

A conexão íntima: sentir o pulsar do coração do amado, que bate de emoção.

A exploração tátil: o toque das mãos percorrendo as costas e explorando o corpo.

A estimulação sensorial: a sensação da barba roçando em várias partes do corpo, num crescendo de intimidade.

O clímax da paixão: sentir essa paixão em “explosão”.

A liberdade do prazer: rolar junto na cama e, no auge do prazer, verbalizar sem reservas a intensidade do seu querer e a ansiedade em ter a pessoa amada.

Em resumo: É um quadro de pura entrega sensual, que celebra o desejo físico como uma linguagem de intimidade profunda, culminando na vontade de expressar verbalmente, no momento de maior vulnerabilidade e prazer, a força avassaladora desse querer.

O QUE PROCURAS?

Este poema explora a busca interior de um menino criativo que parece perdido e triste. O eu lírico pergunta o que ele procura com seu olhar distante, questionando se estaria à procura de seu “eu” perdido.

A resposta é consoladora: seu verdadeiro eu não está perdido, mas foi eleito por Prometeu (o titã da mitologia que roubou o fogo dos deuses para os humanos), associando-o a qualidades divinas como pureza, beleza, magia e alegria.

O poema termina com um apelo emocionado para que o menino trague a alegria de volta aos seus olhos, encerrando com uma mensagem de esperança e encorajamento para reencontrar a luz interior.

Em resumo: Uma reflexão sobre a tristeza e a perda da essência criativa, que usa a mitologia para transmitir uma mensagem de reconforto e a crença na recuperação da alegria interior.

TEU GUERREIRO, FEITICEIRO… TEU AMAR.

O poema é uma declaração de amor intensa e devoção total. O eu lírico se apresenta como um “guerreiro feiticeiro”, unindo a força combativa com a magia e o encantamento, cujos campos de batalha são tanto os reais (“batalhas”) quanto os íntimos (“travesseiros”).

Ele constrói sua identidade a partir de figuras mitológicas poderosas:

Apolo (deus sol da poesia e da luz) como seu guia.

Shiva (deus da transformação e da destruição criativa) como sua fonte de tranquilidade.

Prometeu (o titã que roubou o fogo para a humanidade) para representar sua entrega e sacrifício, acorrentado aos pés da pessoa amada.

A força do seu amor é comparada à “força das águas”, que é capaz de sustentar tanto as “loucuras” da paixão quanto a pureza de um beijo.

Em resumo: A mensagem central é a de um amor inescapável e poderoso, que é ao mesmo tempo uma batalha, uma magia, uma força da natureza e um destino, culminando na linha final que declara: “O meu destino é te amar, te amar…”

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