LAMENTO DE UM AQUARIANO

O poema expressa uma profunda nostalgia e um anseio por um lugar que simboliza conforto e felicidade, evocando a ideia de “casa” como um refúgio emocional. Através de imagens sensoriais, o eu lírico recorda momentos de alegria e liberdade vividos, destacando a importância do silêncio e do toque da presença amada.
A saudade é palpável, refletindo não apenas a falta do espaço físico, mas também da conexão íntima e dos prazeres compartilhados. As palavras transmitem um desejo intenso de retorno a essa sensação de lar, sugerindo que a presença da pessoa amada é essencial para a plena felicidade. A simplicidade e a profundidade das emoções tornam o poema uma ode à lembrança e à busca por reconexão com aquilo que é querido e significativo.
LOBA

“O poema ‘Loba’ é uma celebração da liberdade e da força feminina, personificada na figura da loba. A autora destaca a natureza selvagem e instintiva desse animal, que, apesar de sua ferocidade, também possui uma doçura e uma sensibilidade ao sentir o carinho dos outros. A loba é retratada como um ser único, que brilha mesmo na escuridão, simbolizando a beleza, a sensualidade e o encanto inerentes à sua essência.
A mensagem central do poema é que a verdadeira loba não pode ser domesticada ou contida; ela precisa viver livre, sem amarras, para expressar sua verdadeira natureza. A afirmação final, ‘Você é loba e sabe disso’, é um chamado à autoaceitação e ao empoderamento, incentivando as mulheres a abraçar sua força e individualidade.”
SABES QUE SOU LOUCO POR TI, NÃO SABES? – CARRARA

O poema “Sabes que sou louco por ti, não sabes?” é uma expressão intensa de amor e desejo, misturado com um toque de humor e leveza. O autor parece estar se comunicando diretamente com a pessoa amada, revelando uma paixão profunda e avassaladora. A repetição de “sou louco por ti” e a troca de mensagens mais descontraídas (“hahahahah”, “rssssssss”) dão uma sensação de intimidade e autenticidade ao texto.
O autor promete revelar seu “íntimo” e guiar a amada pelos caminhos do seu coração, sugerindo que há muito mais do que parece à primeira vista. Ele fala de um lado mais complexo e multifacetado de si mesmo — o “Salum”, um ser dinâmico, camaleônico e arriscado, mas cheio de amor para oferecer. Essa figura de quem se entrega completamente ao amor, sem reservas, é ressaltada com a metáfora de “ir fundo” e “voar alto”, como um desejo de viver plenamente o amor e sua união.
A ideia central é a fusão de dois seres em um só, simbolizando uma conexão profunda e transformadora, onde ambos se completam. O “viajar” ao pensar na pessoa amada sugere que os sentimentos são tão intensos e poderosos que levam o autor a um estado de êxtase, como uma viagem emocional.
Em resumo, o poema mistura paixão, vulnerabilidade e desejo de união, com uma energia que é ao mesmo tempo intensa e leve, refletindo a natureza única e completa do amor vivido.
QUERO VOCÊ AGORA

A pessoa expressa um forte desejo e anseio pela presença do outro. Ela quer estar fisicamente próxima, buscando momentos de intimidade e prazer compartilhado. Há uma ênfase na conexão e na intensidade da paixão, destacando a urgência do desejo. A mensagem é clara e focada no quanto deseja estar com a outra pessoa de forma profunda e intensa. O desejo é descrito com sensações físicas como calor, suor, e prazer, reforçando a ideia de uma união intensa e imediata.
DOS QUATRO SENTIDOS ESCOLHI VOCÊ

O texto expressa uma forte conexão com o sentido do tato, que é descrito como o preferido do autor. Ele fala sobre a importância do toque e das sensações que sente em várias partes do corpo. Há uma intimidade nas descrições, mencionando como o toque traz emoções e conexões com outra pessoa, incluindo a percepção do cheiro.
MINHA ALMA GÊMEA

O poema “Minha Alma Gêmea” expressa a busca apaixonada e profunda por uma conexão única e eterna com a “alma gêmea”. O autor sente uma necessidade quase desesperada de encontrar essa pessoa especial, alguém que é idealizado como a metade que falta em sua vida. A busca ocorre em meio à multidão, no tempo que passa, nas memórias e nos desejos mais íntimos, mas o eu lírico se vê confuso e inseguro, incapaz de identificar sua alma gêmea, talvez porque ainda esteja cegado pelo amor e pelas incertezas da vida.
O poema também revela uma entrega pura e sincera, um amor que transcende o momento presente, com a promessa de espera paciente, por toda a eternidade, se necessário for. O autor transmite a ideia de que o amor verdadeiro e genuíno não tem pressa, que é algo que pode esperar pela eternidade, pois, no final, é isso que dá sentido à busca: a união completa e imortal com a alma gêmea.
O tom melancólico e ao mesmo tempo esperançoso nos lembra da profundidade do desejo de encontrar um amor profundo e eterno, um amor que se refaz em todas as vidas, sendo a promessa de um encontro que, em sua pureza, transcende o tempo e o espaço.
AMOR DE VERÃO

O poema “Amor de Verão” captura a efervescência e a intensidade de um amor temporário, típico da estação mais quente, o verão. Ele descreve o ambiente vibrante do verão — com suas cores, sabores e corpos expostos ao sol — e como esse cenário propicia o nascimento de amizades e amores. A metáfora da flor, que tem sabor, sugere a doçura e a intensidade de um amor que surge nesse período.
O autor também faz referência ao Carnaval, uma festa que simboliza a liberdade, a magia e a euforia, misturando esses elementos com o amor que nasce de forma espontânea e cheia de sentimentos profundos. A menção ao “21 de abril”, que faz alusão à descoberta do Brasil, serve para ilustrar a descoberta do próprio amor, como uma experiência única e cheia de magia.
Embora o relacionamento descrito tenha diferenças e contrastes, o poema enfatiza que esses sentimentos intensos conduzem os dois para um objetivo comum: a felicidade juntos. A última linha, “Ora pois,” dá um tom descontraído e leve, indicando que, apesar de tudo, o mais importante é a convivência alegre e o desejo de seguir o caminho juntos, com o sorriso de ambos como a verdadeira meta.
SEM PRUMO

Esse poema expressa uma intensidade emocional ligada ao amor e à dependência afetiva. O autor revela como o encontro com a pessoa amada o desestruturou, mas ao mesmo tempo, ele deseja ser aquecido e cuidado por ela. O poema fala sobre o desejo de estar sempre próximo, de receber carinho, amor e atenção, ressaltando que, embora o autor possa estar rodeado de amigos, é a presença dessa pessoa em sua vida que realmente o completa. A ideia de estar “sem prumo” sugere um estado de vulnerabilidade, mas também uma entrega e confiança profunda no relacionamento. É uma declaração de amor que busca, acima de tudo, a constância e a reciprocidade.
FLORES

Esse poema descreve, de forma delicada e poética, diferentes tipos de flores, cada uma simbolizando algo bonito e especial. O autor usa as flores para expressar sentimentos de amor, beleza e leveza. Cada flor mencionada representa uma qualidade única: o jasmim traz suavidade, o maracujá evoca beleza rara, a amendoeira sugere uma juventude alegre, o limão transmite carinho, as margaridas remetem à saudade e a nobreza reflete uma beleza pura e admirável. O uso das flores como metáforas transmite um amor profundo e uma admiração pela natureza e pelos sentimentos que ela desperta.
AH… O CARNAVAL

O poema “Ah… O Carnaval” celebra a essência vibrante e transformadora do carnaval, que é descrito como um momento de libertação e renovação. Através de versos alegres e coloridos, o autor enfatiza como o carnaval permite que as pessoas se despam de “pré-conceitos” e “conceitos”, revelando suas verdades mais autênticas, celebrando a liberdade e a euforia do momento.
A cidade de Araranguá, mencionada no poema, é destacada como um local de alegria e energia contagiante, onde o carnaval se torna uma festa de conquistas, magia e união. O autor vê o carnaval não apenas como uma celebração externa, mas como uma experiência interna de renovação e amor, um presente divino que ilumina e preenche o coração.
O carnaval é descrito como uma explosão de emoções e sentimentos, como o amor, a flor e a cor, representando um espaço onde a paixão e o carinho se tornam visíveis e intensos. O tom do poema transmite uma sensação de celebração e prazer, reforçando a ideia de que o carnaval é uma época de felicidade, liberdade e vivência intensa das emoções humanas. O convite final a “sorrir” e “confidenciar” sugere que o carnaval é uma oportunidade para expressar alegria e conexão, tornando-se uma experiência compartilhada de êxtase coletivo.