LOLA, RASGA MEU CORPO

Um poema curto e incisivo que transforma o desejo em violência controlada. O eu lírico não quer ser um brinquedo passivo, mas uma arma ativa — uma lâmina que corta, penetra e provoca o prazer como uma explosão.

ME ENTREGO LOLA

Neste poema, o eu lírico oscila entre o desejo ardente e o medo visceral, criando uma tensão erótica e psicológica. A voz poética confessa fantasias “sórdidas” e uma submissão quase infantil a Lola, que o domina como uma carrasca e uma mãe punitiva ao mesmo tempo.

ALGUÉM DE NINGUÉM

O poema brinca com as palavras “alguém” e “ninguém” para explorar a ideia de amor, pertencimento e valorização. Ele questiona:

O que significa ser “alguém” para outra pessoa?

E se esse “alguém” já pertence a outro ou a ninguém?

Será que, no fim, todos têm um “alguém”, mesmo que não percebam?

No final, há uma reflexão triste: muitas pessoas deixam “alguéns” especiais passarem, subestimando seu valor, como se fossem “ninguém”—até que seja tarde demais.

ESCOLHI VOCÊ PARA SER FELIZ

O poema expressa um amor profundo e intenso, revelado por meio de gestos, sensações e emoções cotidianas. O eu lírico descreve seu afeto através do toque, do cheiro, do sorriso matinal, do abraço aconchegante e da admiração pela pessoa amada. O “eu te amo” vai além das palavras—é uma promessa de vida compartilhada, confiança, admiração e felicidade duradoura. No final, reforça a escolha consciente pelo amor e o desejo de que o outro sinta essa paixão com a mesma intensidade.

LOLA, ME BEIJA A VAGINA

Um poema erótico que transforma o ato sexual em um ritual de entrega total, onde o corpo e o prazer são sagrados. A voz lírica suplica por uma experiência que vá além do físico — um êxtase que a desfaça e a reconstrua, deixando marcas mesmo após o fim.

MENINO, MOÇO, HOMEM

O poema descreve a jornada de crescimento de um homem em três atos simbólicos, marcados pela transformação da natureza e da própria essência:
1. A Criança no Campo Verde
o Pureza, transparência e inocência.
o O mundo é um lugar de verdades simples, confiança e presentes (presentes como dádivas e também como “agora”).
o O vento leve e o capim verde representam a leveza da infância.
2. O Moço no Capim Amarelado
o A adolescência: hormônios, intensidade e descobertas brutas.
o Emoções extremas (amor, traição, dor) que deixam cicatrizes como “lição de casa”.
o Tudo é rápido, imenso e avassalador — como um campo que já não é verde, mas ainda não é ouro.
3. O Homem no Capim Dourado
o Frieza e dureza de ouro: brilho superficial, mas interior sólido e frio.
o Descrença em pureza e promessas; a experiência o transformou em uma “rocha” que machuca sem querer.
o O esplendor esconde a perda da leveza — agora, ele “seduz”, mas não se entrega.

COM SAUDADES

O poema expressa uma profunda nostalgia, capturando a saudade de cheiros, toques, momentos e pessoas que marcaram a vida do eu lírico. A repetição de “Acordei com saudades” reforça a intensidade dessa falta, que vai desde memórias afetivas — como abraços, beijos, sorrisos e silêncios compartilhados — até sensações cotidianas (o cheiro de rosas, o barulho do rio, o aroma da cozinha). Há também uma saudade das palavras e da arte que emocionam, além de uma reflexão melancólica sobre o passado e até sobre si mesmo.

EU E MINHAS LOUCURAS

O texto é um hino à liberdade criativa e ao poder transformador da imaginação, onde o eu lírico celebra a loucura do sonhar como refúgio e força vital.

QUANDO JULHO CHEGAR

O poema é um convite ao amor e ao aconchego, onde o eu lírico espera o inverno (julho) como um marco para reencontrar-se com o amado e viver momentos de doçura, calor e renovação.

LOLA

O poema é um apelo sensual e visceral, onde o eu lírico implora por intimidade física e simbólica, representada por couro, amarras e prisões efêmeras de prazer. A voz poética não pede amor romântico, mas sim a experiência crua do desejo — beijos longos, toques que apertam, a textura do couro na pele.

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